Entrevista: Henry Jaepelt
Henry Jaepelt é catarinense de Timbó e atualmente é colaborador do fanzine Tchê. Durante a entrevista ele fala sobre quando surgiu o seu interesse por histórias em quadrinhos, como é colaborar com um fanzine tendo o seu editor a uma longa distância e a sua opinião sobre o mercado editorial do Brasil.
Entrevista:
Denílson Reis: Quem é Henry Jaepelt?
Henry Jaepelt: Pessoa normal, com todos os defeitos e falta de grana de qualquer outra pessoa normal! Nada de mais! Como costumam dizer: “tirando o ruim…”.
D.R.: Quando descobriu seu interesse pelo desenho e pelas HQs?
H.J.: Desde que eu me lembre, sempre gostei de desenhar! Doença antiga! Tinha um tio-avô meu que era guarda-noturno e lia gibis à noite toda e sempre me presenteava com vários gibis etc e tal. Comecei a fazer umas HQs lá por 1980/81, e publicar em 1987.
D.R.: Você sobrevive dos quadrinhos?
H.J.: Diz a sabedoria popular que “quem trabalha, não tem tempo para ganhar dinheiro”, mas sempre tive trabalhos normais, e faço minhas HQs e ilustrações por gostar! Talvez por não visar lucros, por evitar estigmas (“mercenário”, “interesseiro”, etc.) e fazer o que curto justamente por curtir, pela vontade de fazer a diferença, as coisas sejam assim, sem modismos, etc.! É legal, pois nunca precisei copiar de gibis para impressionar com papos e poses…
D.R.: Comente o mercado editorial no Brasil hoje.
H.J.: Não cultivo ilusões de grandeza. Esse assunto é especialmente relativo! Para certos estilos, a coisa deve estar indo muito bem, a julgar pelo que se vê nas bancas! Mas, não sei se existem (boas ou não) perspectivas – tudo depende do que você quer fazer, e do que estaria disposto a fazer para conseguir!
Afinal, tudo é possível! Ainda sou da opinião de que só aprende a fazer, fazendo! Falar, qualquer um fala, e daí? De qualquer maneira, há muita coisa acorrentada a modelitos, fórmulas, receitas rígidas e uma certa (e infeliz) “aura” de imitação! Além da “pose”…
D.R.: Sobre o universo dos fanzines, o que você pode comentar?
H.J.: Se eu não acreditasse nos zines, se não acreditasse que podem ser algo grande e forte, que podem fazer diferença, já teria desistido. Eu, e mais um monte de gente, né? Temos a obrigação de ser a alternativa, oras!
D.R.: Como você insere o Tchê neste universo?
H.J.: Talvez nem você mesmo perceba o peso do zine na cena, a importância desse trabalho! Você passou por quase tudo o que já rolou, fases, situações, facilidades (quando?), dificuldades (sempre ali ao lado) – o Tchê é parte da história de nosso fanzinato!
D.R.: Como é colaborar com o Tchê e conviver, embora à distância, com seu editor?
H.J.: Estamos aí desde o primeiro número – e até antes dele – então, o zine é item obrigatório para qualquer autor underground! A convivência é de amizade, respeito e admiração, com certeza!
Ilustração: Henry Jaepelt (SC)
https://impulsohq.com/quadrinhos/entrevista-henry-jaepelt/entrevistasquadrinhosfanzine,gibis,Henry Jaepelt,histórias em quadrinhos,HQs,Tchê,zineHenry Jaepelt é catarinense de Timbó e atualmente é colaborador do fanzine Tchê. Durante a entrevista ele fala sobre quando surgiu o seu interesse por histórias em quadrinhos, como é colaborar com um fanzine tendo o seu editor a uma longa distância e a sua opinião sobre o mercado...Denilson ReisDenilson Reis[email protected]ContributorProfessor de História, músico e fanzineiro. Formado pela UFRGS é professor da Rede Publica do Estado do Rio Grande do Sul desempenhando atualmente a função de Vice-Diretor. Edita o Tchê, zine de quadrinhos desde 1987 e publica nomes consagrados do quadrinho nacional, o que levou o zine a receber o Troféu Risco. Recentemente saiu o CD-ROM Tchê Vol. 1 com os 20 primeiros números em versão digital. Denilson ainda é um dos responsáveis pelo site A Trincheira (www.atrincheira.com.br) produzido por historiadores do município de Alvorada/RS.Impulso HQ
muito boa a entrevista, a pena é que se tenha dedicado tanto espaço para uma pessoa de caráter ———– como este sr. Henry Jaepelt.
Conhecidíssimo por ————— e por tratar mal os fanzineiros que tenham publicações mais humildes, deixando de enviar seus trabalhos a estes por considerar seus rabiscos importantes demais
para aparecer em zines mais simples, também conhecido por ———— entre fanzineiros e colocá-los uns contra os outros além de ————– e espalhá-las pelos correios.
henry jaepelt é produto de uma era passada, onde sua mente ultrapassada ainda tinha espaço para dizer e propagar suas idiotices e besteiras não é a toa que em mais de 20 anos desenhando ainda se pergunte, quem é esse fulano?
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* as partes tracejadas foram editadas. Lamento mas insultos diretos ao entrevistado não são permitidos no Impulso HQ.
MUITO BOA A ENTREVISTA COM O HENRY JAEPLET UM REPÚDIO AOS COMENTÁRIOS RANCOROSO E PESSOAL DO Sr: marcos baroni ( quem ?!) TAMBÉM PARTICIPEI ATIVAMENTE DO MOVIMENTO FANZINEIRO NOS ANOS 80 POR MOTIVO PARTICULARES TIVE QUE ME AFASTAR MAS ESTOU VOLTANDO SEMPRE QUE MANTIVE CONTATO COM O HENRY FOI UM CONTATO MUITO BOM E PROVEITOSO POIS O CARA É UM MESTRE E TEM UMA VISÃO BEM RELISTA E CRITICA SOBRE O MOVIMENTO ALTERNATIVA E A VIDA FOI MUITO BOM SABER QUE ELE CONTINUA NA ATIVA NOS BLINDANDO COM TRABALHOS MARAVILHOSOS !
VALEU COMO ENTRO EM CONTATO COM O TCHÊ ? VISITEM O MEU BLOG VALEU
muito boa entrevista com Henry Jaepelt, que já nasceu desenhista. Ja ilustrou vários poemas meus,…
é um aquariano doce mas de personalidade forte,talvez por isso atraia antipatias.Generoso e só faz o que acha melhor, sem apego matetial….
paz e saude a ele e todos desenhistas
Eu pinto e exponho numa loja de Caxias e estou lançando meu DIARIO DE IVONE VEBBER, esotérico,pra quem gosta de vida além da matéria transitória….
abraços
ivone vebber
http://www.amorporgaia.blogspot.com