Entrevista: Gervásio Santana
Gervásio Santana de Freitas, gaúcho de Sapucaia do Sul e colaborador do fanzine Tchê. Durante a entrevista ela fala sobre como surgiu o seu interesse pelas HQSs, como é manter o principal portal sobre Tex do mundo e a sua visão de mercado editorial de quadrinhos no Brasil.
Entrevista:
Denilso Reis: Quem é Gervásio Santana de Freitas?
Gervásio Santana: Sou brasileiro, nascido em 1970, em Tenente Portela/RS. Formado em Filosofia pela Unisinos, trabalho atualmente na área de informática, numa rede de lojas da grande Porto Alegre. Nas horas de folga coordeno o Portal TEXBR (www.texbr.com).
D.R.: Quando descobriu seu interesse pelo desenho e pelas HQs?
G.S.: Iniciei lendo tiras em jornais, o que houvesse, depois Disney nas quais lembro com nostalgia as antigas aventuras do Mickey contra o Mancha Negra, depois super-heróis, mais tardiamente alguma coisa de mangá e, por último, desde 1983, fixei o gosto por quadrinhos Bonelli, que são, em minha opinião, os melhores quadrinhos do mundo.
D.R.: Você sobrevive dos quadrinhos?
G.S.: Sobreviver de quadrinhos é uma doce utopia. Já sonhei com isso na adolescência quando era um membro ativo do movimento fanzineiro. Na segunda metade da década de 80 roteirizava, desenhava (embora que de forma ainda amadora) e publicava o fanzine Estilo.
D.R.: Você mantém o principal portal sobre Tex do mundo. Como é desenvolver este trabalho?
G.S.: O Portal TEXBR, embora levando o nome de Tex (TexBR) no domínio, não é um Portal exclusivamente de Tex. É um Portal que engloba em sua estrutura 22 personagens diferentes, o ranger do Texas é apenas um deles. O conjunto deste trabalho é considerado pela crítica especializada de quadrinhos como o principal site de conteúdo Bonelli do mundo. O site é coordenado por mim, com a colaboração direta de Nilson Pires Farinha (Jundiaí/SP) e com a consultoria de Júlio Schneider (Curitiba/PR).
D.R.: O que você pode comentar sobre o mercado editorial no Brasil hoje?
G.S.: Em linhas gerais, o mercado de quadrinhos está cada vez se segmentando mais, se especializando mais. Com as inúmeras novas opções de entretenimento que temos hoje, o tempo livre das pessoas que antes era dedicado a quadrinhos, diminuiu muito. Evidente que com isso também diminuíram os leitores… É o reflexo natural da coisa.
D.R.: E sobre o universo do fanzines, o que você pode comentar?
G.S.: Tenho mantido pouco contato com o universo fanzineiro desde que dele me afastei, mas o pouco que sei me permite dizer que na essência continua igual como era na década de 80. Se por um lado facilitou a editoração dos zines, por outro continua a mesma dificuldade de publicação e distribuição.
D.R.: Como você insere o Tchê neste universo?
G.S.: Vejo o Tchê como um referencial no meio fanzinístico.
Ilustração: Gervásio Santana (RS)
https://impulsohq.com/quadrinhos/entrevista-gervasio-santana/entrevistasquadrinhosfanzine,Gervásio Santana de Freitas,HQs,mangá,Mickey,quadrinhos,Tchê,TEX,TexBRGervásio Santana de Freitas, gaúcho de Sapucaia do Sul e colaborador do fanzine Tchê. Durante a entrevista ela fala sobre como surgiu o seu interesse pelas HQSs, como é manter o principal portal sobre Tex do mundo e a sua visão de mercado editorial de quadrinhos no Brasil. Entrevista: Denilso Reis:...Denilson ReisDenilson Reis[email protected]ContributorProfessor de História, músico e fanzineiro. Formado pela UFRGS é professor da Rede Publica do Estado do Rio Grande do Sul desempenhando atualmente a função de Vice-Diretor. Edita o Tchê, zine de quadrinhos desde 1987 e publica nomes consagrados do quadrinho nacional, o que levou o zine a receber o Troféu Risco. Recentemente saiu o CD-ROM Tchê Vol. 1 com os 20 primeiros números em versão digital. Denilson ainda é um dos responsáveis pelo site A Trincheira (www.atrincheira.com.br) produzido por historiadores do município de Alvorada/RS.Impulso HQ
Deixe uma resposta