Castle Ravenloft – jogo de tabuleiro
Se de alguma forma os RPGs da vida são descendentes dos jogos de tabuleiro, o jogo Castle Ravenloft (ainda sem versão traduzida para em português) é um retorno as origens em grande estilo. E “Castelo Ravenloft” é uma grata surpresa em ambos os “estilos”, pois diverte pela atividade em grupo e narra aventuras plenamente calcadas nos elementos mais clássicos de um “RPG de mesa”.
A caixa básica do jogo trás encartes explicativos com regras, fichas e aventuras, cartas, mapas montáveis, um dado de 20 faces (o único que usa neste sistema) e muitas miniaturas fantásticas dos heróis e vilões – a qualidade das peças é excelente, digna do saudoso Firt Quest, lançado em 1996 pela editora Abril para preparar o terreno para o AD&D.
Basicamente a dinâmica do jogo consiste em “abrir” o mapa de cada aventura, enfrentando as situações que são sorteadas numa pilha de cartas até se chegar a “capela”. Cada uma dessas cartas apresenta eventos como tesouros, monstros e ou armadilhas sorteados ao acaso.
Agir em equipe é questão de sobrevivência para o grupo de jogadores, que pode ter um guerreiro dracônico, um clérigo anão, uma ranger e uma ladra humana e um mago elfo e etc, já do lado da vilania, temos desde famigerados kobolds à mortos-vivos de vários tipos, com direito a golens de carne gigantes, lobisomens e um mega-boga dragão lich – sem mencionar Lorde Stradd, um dos vampiros mais poderosos, empregado em muitos cenários de campanha de RPG.
Em algumas aventuras há um marcador de tempo e caso você não escape do castelo (encontrado a tal capela) antes do por do sol, Stradd deixa sua cripta para lhe dar “boas vindas”.
Enfim, um jogo de tabuleiro que diverte bastante, mas que peca drasticamente num ponto: o nível de dificuldade de todo o jogo em si. Pode-se dizer que é virtualmente impossível chegar ao final de qualquer uma das aventuras caso o grupo não tenha pelo menos quatro personagens “vivos” na mesa.
Parece-me que esse “defeito” é fruto do fato de se tratar de uma versão beta do jogo – algo que deverá ser corrigido nas próximas edições. E uma vez resolvida essa questão, é diversão garantida.
Não é preciso ter dúvidas quanto às essas próximas edições, pois já se fala na compatibilidade do jogo com outras aventuras e cenários de fantasia medieval. Complementos. Algo que os RPGistas já estão acostumados a gastar dinheiro (a lógica capitalista é uma constante em qualquer área da vida, infelizmente). Mas, de qualquer forma, o jogo é muito bom.
https://impulsohq.com/quadrinhos/castle-ravenloft-%e2%80%93-jogo-de-tabuleiro/quadrinhosCastle Ravenloft,RPGSe de alguma forma os RPGs da vida são descendentes dos jogos de tabuleiro, o jogo Castle Ravenloft (ainda sem versão traduzida para em português) é um retorno as origens em grande estilo. E “Castelo Ravenloft” é uma grata surpresa em ambos os “estilos”, pois diverte pela atividade em...Dennis RodrigoDennis Rodrigo[email protected]ContributorFormado em Comunicação Social – Publicidade & Propaganda e apaixonado por desenhar, por quadrinhos e animações desde a mais tenra idade, coleciona títulos nacionais e internacionais há mais de 15 anos. Promove um projeto intitulado de “Quadrinhos Solidários”, em que a renda captada pela venda das revistas Pequenos CONTHQS, O ÚLTIMO CONTO DO CAÇADOR LUNAR E GUARDIÕES é destinada a causas sociais. Editou e ilustrou a graphic novel intitulada DESTEMIDO, que adapta para quadrinhos a história real de um ex-combatente da II Guerra Mundial. Publica fanzines esporadicamente.Impulso HQ
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