Nós Assistimos: Vingadores: Guerra Infinita (SEM SPOILERS)

Com a divisão de quadrinhos indo à falência e a venda de seus principais personagens a estúdios como Sony e Fox, há dez anos a Marvel se viu obrigada a adentrar no mundo do cinema, tudo era possível na era da tecnologia e efeitos especiais.

Escolhido pela meticulosa teimosia de do diretor Jon Favreau, Robert Downey Jr. foi responsável por viver o personagem que nos apresentou ao universo Marvel nos cinemas em Homem de Ferro em 2008. Tony Stark se tornou a face da Marvel nos cinemas e moldou o universo que hoje culmina não só no maior filme do gênero de heróis e sim no maior filme de todos os tempos.

Um filme grandioso em sua essência. Desde o início sabíamos o que esperar: todos os heróis apresentados ao longo de dezoito filme, juntos, combatendo um mal maior, Thanos (Josh Brolin).

Cuidadosamente planejado desde o início, o universo nos mostrou as Joias do Infinito, que constantemente passavam de mão em mão, mas agora Thanos, um vilão que foi visto pela primeira vez na cena pós-créditos do primeiro Vingadores em 2012, quer reunir todos as joias para “reequilibrar o universo” – isto é, destruir metade de todo o universo.

Vingadores Guerra Infinita é tudo aquilo que os nerds quadrinistas sonhavam e vai muito além. Ação frenética, o equilíbrio certo de humor e obscuridade, CGI fantástico e uma quantidade épica de personagens bem desenvolvidos.

Os irmãos Russo realizaram sua obra prima. Com uma direção fantástica e notável, superaram seu último filme (Capitão América: Guerra Civil, 2016) e fizeram o que muitos diziam impossível. São 149 minutos de duração e nenhum segundo é desperdiçado quando o assunto é imersão e diversão.

E o vilão? Thanos é brutal, violento, porradeiro, mas com um lado bem emotivo e uma lógica imoral para seus planos, o Titã é um vilão épico. Ele traz uma vantagem sombria que desafia os limites do que a Disney normalmente permite em seus filmes. Como prometido, o desempenho da captura de movimento de Brolin é excepcionalmente transformada em um ser crível na tela.

O filme se concentra na busca do vilão pelas seis Joias do Infinito e muitos super-heróis tentando pará-lo. A ida e volta dentro dos núcleos em que o longa se dividiu é constante, o que nos proporciona momentos magníficos, tanto no drama quanto na comédia, mas tudo é habilmente editado para causar o nível certo de suspense.

Dezoito filmes depois, a epopeia dos irmãos Russo chega para tomar o posto de melhor filme no universo cinematográfico da Marvel. Se preparem para rir tanto quanto você vai suspirar de surpresa. Leve alguns lenços também, pois a carga dramática é absurda. É entretenimento puro em uma escala nunca antes vista no cinema. Uma celebração monumental dos últimos 10 anos de filmes que realmente fazem jus ao hype.

Fãs da Marvel se preparem para ter orgasmos nerdísticos.