Continuando na onda das sequências de reboots, novo filme da franquia Predador chegou aos cinemas prometendo ser o melhor desde o original
Seguindo Jussaric World, Star Wars – O despertar da Força, Blade Runner etc, o alienígena caçador mais famoso dos cinemas, chega em 2018 às telonas com uma história diferente, mas com perfis iguais. Sem os atores principais dos dois primeiros, o novo longa aposta nas promessas recentes de Hollywood e um dos maiores acertos do filme é a escolha de Boyd Holbrook (Logan).
Boyd dá vida ao soldado Quinn McKenna, que segue a linhagem de militares destemidos da franquia, que já foram de Dutch (Arnold Schwarzenegger) e Harrigan (Danny Glover), até a dupla Isabelle (Alice Braga) e Royce (Adrien Brody), em Predadores (2010). McKenna é típico soldado que é melhor com uma arma do que com a própria família.
Sterling K. Brown (Pantera Negra) dá face ao governo que deseja esconder qualquer evidência da existência de aliens e coordena toda uma divisão responsável pelo contato e estudo dos extraterrestres, visto que as visitas à Terra têm se tornado cada vez mais frequentes.
O resumo da história é bem simples: após ter encontrado um alienígena que cai próximo a sua equipe durante uma missão, Mckenna é levado para “avaliação” junto de outros soldados considerados fora de controle. A bióloga Casey Bracket (Olivia Munn) é chamada para tentar explicar a existência de DNA humano no alien que Will Traeger (Sterling K. Brown) chama de Predador. O alienígena consegue escapar do laboratório em que é mantido cativeiro e uma caçada começa para tentar recapturá-lo.
As coisas se complicam (literalmente) quando Mckenna envolve sua família em seus problemas e envia o capacete do Predador para sua casa e seu filho Rory (Jacob Tremblay), abre a encomenda. Um segundo Predador chega ao nosso planeta e nesse ponto a história começa a se perder e acaba não respondendo algumas perguntas que surgem durante a trama.
O roteiro tem alguns furos, não ousa, não abusa e nem usa referências aos filmes anteriores. O humor é agressivo e com cara de anos 80 e contraposto com uma violência sanguinolenta explícita. Ainda assim as melhores partes são as cenas de ação e o desenvolvimento da personagem de Jacob, uma nova forma de representar um herói, que funciona muito bem com o público de hoje.
Com excessivas cenas de violência, o filme foi classificado para 18 anos, baseado em uma portaria que saiu no dia 3 de setembro, mas o estúdio ainda irá recorrer para abaixar para 14 anos, provavelmente para conseguir uma classificação para 16 anos.
No geral, o reboot não é ruim, pelo contrário. Ele faz jus ao original e traz um clima de “filme brucutu” que fez muito sucesso e alavancou uma série de atores. A mistura de referências dos anos 80, humor mais adulto e ação frenética, fazem O Predador ser um dos filmes mais divertidos do ano até agora.
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