É de senso comum que a Arlequina merecia um relacionamento melhor. Enquanto o Coringa ganha a fama de vilão, ela faz todo o trabalho pesado. Com isso em mente, Margot Robbie insistiu em um filme solo da personagem.
Embora o filme seja a origem das Aves de rapina, a estrela é mesmo é a Arlequina. Depois de terminar o relacionamento tóxico com o Palhaço Príncipe do Crime de Gotham, ou pior ele terminar com ela esperando que ela volte correndo com o rabinho entre as pernas, ela faz o que a maioria das mulheres faz quando leva um pé na bunda, chora. E chora com gosto e muito carboidrato.
Sem o Sr. C, Arlequina fica à mercê dos mercenários que irritou ao longo dos anos, principalmente de Roman Sionis (Ewan McGregor), a.k.a, Máscara negra para os inimigos, o que a deixa com um alvo nas costas e precisando comprar sua paz.
As outras personagens vão surgindo ao longo da história na vida de doutora Quinzel. Renee Montoya (Rosie Perez) investiga Roamy e cruzou com a doidinha durante as investigações, Dinah Lance (Jurnee Smollett-Bell) canta na boate do vilão do filme e acaba virando sua motorista com a ajudinha de Harley, a Caçadora (Mary Elizabeth Winstead) está atrás dos mercenários que mataram sua família e Cassandra Cain (Ella Jay Basco) roubou a única coisa que pode tirar os matadores da cola da Arlequina.
O filme não é linear, vai e volta na história porque afinal de contas quem narra a história é a Arlequina, e ela não bate muito bem das ideias. Apesar disso todas as personagens ganham um background e entendemos suas motivações para o desenrolar da história.
Com algumas pequenas ressalvas em relação a edição do filme (ir e voltar na história várias vezes), o filme ganhou muitos pontos positivos por ser divertido, colorido e ao mesmo tempo cheio de ação. Ele é tudo que o filme do Esquadrão Suicida tentou ser, e não foi.
Com referências das animações da personagem e com muito poder feminino, “Aves de Rapina: Arlequina e sua Emancipação Fantabulosa” é exatamente o que o nome sugere: fantabuloso.
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