Academia do Oscar aprova novos “padrões de conduta”

Depois dos escândalos sexuais envolvendo grandes nomes de Holywood, como o caso do megaprodutor Harvey Weinstein que era membro da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, instituição responsável pela premiação do Oscar, a Academia adotou novos padrões de conduta.

O texto afirma que a filiação é oferecida apenas para pessoas selecionadas, e estas precisam ter um comportamento ético, defendendo os valores da Academia de respeito pela dignidade humana, inclusão e ambiente seguro que promova a criatividade:

“A Academia pede que os membros abracem essa responsabilidade, para afirmar esses princípios e agir quando eles são violados. Não há espaço na Academia para pessoas que abusam de seu status, poder ou influência para violar conhecidos padrões de decência”.

O comunicado termina dizendo que a instituição é contra qualquer forma de abuso, assédio ou discriminação com base em gênero, orientação sexual, raça, deficiência, religião ou nacionalidade.

“Se qualquer membro violar esses padrões ou comprometer a integridade da Academia por suas ações, o grupo de conselheiros pode tomar qualquer ação disciplinar permitida pelo estatuto, incluindo suspensão ou expulsão”.

Harvey sofreu uma série de retaliações depois de várias denúncias de assédio sexual por parte dele serem divulgadas. Depois de ser expulso da própria empresa, perdeu contratos, foi expulso da Academia, entre outras consequências.