3% – A primeira produção brasileira da Netflix
A meia noite de hoje foi ao ar a série 3%, a primeira produção brasileira da Netflix. A série promete tratar de temas atuais no cenário brasileiro e mundial, tal qual desigualdade social, meritocracia e a discrepância econômica.
Uma história futurista que mostra um mundo devastado divido em dois lados: o Continente, marcado pela pobreza e uma situação extremamente precária, e o Maralto, onde as condições de vida seguem o alto padrão e luxo. Nesse mundo, uma vez ao ano os jovens de 20 anos prestam uma prova cruel onde somente 3% deles conquistarão a chance de sair do Continente e ir para o Maralto.
Sim, isso lembra muito uma fase da vida pela qual muitos de nós passamos que é vestibular; e o criador da série assume que se inspirou justamente nessa situação para escrevê-la. Pedro Aguilera diz que a ideia veio aos 20 anos, quando era estudante de cinema e se inspirou em Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley, e 1984, de George Orwell.
A produção, que nasceu como websérie, agora contará com direção de César Charlone, Daina Giannecchini, Dani Libardi e Jotagá Crema. A série segue aquele esquema Netflix com oito episódio na primeira temporada e a maioria dos atores protagonistas é desconhecida, como é o caso de João Miguel, além de Vaneza Oliveira, Viviane Porto, Michel Gomes e Rodolfo Valente.
A trama tem como foco mostrar justamente essa pressão sofrida pelos jovens para passar pelo processo seletivo e mudar de vida. E ao que parece, ela tem tudo para ser o Black Mirror brasileiro, inclusive isso é até uma ambição de Erik Barmack, o vice-presidente de séries originais internacionais da Netflix. Ele diz que tanto o público brasileiro quanto o estrangeiro poderão encontrar temas com os quais se relacionar na série. Afinal o grande objetivo da plataforma de filmes e séries online é criar identificação e alcançar principalmente o público jovem.
“Nós queríamos ser representativos sobre o que o Brasil é hoje. Temos a mesma coisa com Orange Is The New Black. Há essa audiência que quer ver diferentes pontos de vista e diferentes tipos de atores. Há também todas as tecnologias e efeitos especiais, que lembram Black Mirror. Acho que os jovens ao redor do mundo se relacionam com isso. Queríamos temas relevantes para os jovens e adolescentes hoje”, conclui Barmack.
Mas Netflix não para por ai! Segundo ela isso seria apenas o ponta pé inicial para as produções nacionais. Erik conta que alguns projetos já estão saindo do papel e é provável que tenhamos sete ou oito séries no Brasil para diferentes gostos, ele cita que quatro já estão confirmadas: um stand up comedy do youtuber Felipe Neto; o filme O Matador, um reality show com competições de força e agilidade chamado Ultimate Beastmaster (que vai contar com participação do Anderson Silva) e e a série sobre a Operação Lava Jato, idealizada pelo diretor José Padilha.
Agora é aproveitar 3% e ficar nas expectativas para as próximas séries nacionais! Será que vamos conseguir conquistar esse mundo Netflix?
https://impulsohq.com/filmes-series/3-primeira-producao-brasileira-netflix/https://impulsohq.com/wp-content/uploads/2016/11/3-1.jpghttps://impulsohq.com/wp-content/uploads/2016/11/3-1-300x300.jpgfilmes & séries3%,brasil,Erik Barmack,NetflixA meia noite de hoje foi ao ar a série 3%, a primeira produção brasileira da Netflix. A série promete tratar de temas atuais no cenário brasileiro e mundial, tal qual desigualdade social, meritocracia e a discrepância econômica. Uma história futurista que mostra um mundo devastado divido em dois lados:...Barbara HeliodoraBarbara Heliodora[email protected]ContributorFormada em Têxtil e Moda; libriana indecisa, sou a louca dos horóscopos. Típica menina que cresceu assistindo a filmes da Disney, mas tinha a Xena como heroína preferida e adorava as personagens mais loucas das histórias. Uma pitada da insanidade da Harley Quinn, da ironia de Beetlejuice, o misterioso do Cheshire Cat e toda a complexidade da Bruxa Má do Oeste (em sua melhor versão de Wicked) na ruivice de Natasha Romanova.Impulso HQ
Como fã de Shakespeare,achei seu nome um homenagem fenomenal!!!!
Olá, Cade!
Na verdade essa homenagem é um tanto mais antiga e foi ideia do meu pai mesmo (tá na minha certidão!)
Bárbara Heliodora pode ser considerada uma das primeiras poetizas mulheres brasileiras da época do arcadismo, mulher de Alvarenga Peixoto, ela participou ativamente dos movimentos da inconfidencia mineira do lado do marido e dos outros arcadistas brasileiros. Morreu louca depois que seu marido foi condenado a forca pela Coroa Portuguesa.
Mas sobre a Barbara Heliodora em que você fala: meu professor de inglês sempre falou que ela é a melhor tradutora de Shakespeare.
De qualquer forma, esse nome só tem ótimas referencias!
Muito obrigada 🙂