Resenha Mangá – Enigma

Independente do chorume, a série foi lançada e mesmo não sendo a ultima Coca-Cola do deserto, estava longe de ser a bomba que muitos pintaram. Com roteiro e arte de Kenji Sakaki, Enigma foi publicado originalmente na antologia Shounen Jump entre setembro de 2010 a outubro de 2011 e possui uma arte bonita, agradável e com uma boa narrativa visual.
O roteiro possui boas sacadas e os mistérios apresentando logo no primeiro volume nos instigam a acompanhar a trama para saber o que vai acontecer a seguir e respostas para todas as perguntas que ficam no ar. Por outro lado, os personagens tem a profundidade de um pires, e seguem muitos dos clichês de séries ambientadas no cenário escolar.
De cara somos apresentados a Sumio Haiba, um aluno do 1º ano que possui o dom da premonição, escrevendo em um diário enquanto dorme, coisas ruins que aconteceram as pessoas a sua volta e busca a todo custo ajudá-las para alterar o destino. No entanto, mesmo seu poder não foi o suficiente para impedir que sua mãe seja raptada por um ser misterioso que se apresenta apenas com a figura de um crânio deformado, chamado Enigma.
Como desgraça pouca é bobagem, Sumio e outros seis estudantes, cada um deles dotados de dons especiais, também são levados pelo tal Enigma e presos no prédio da escola onde deveram participar do E-Test. As regras são simples: Sumio e os outros devem sair da escola, resolvendo os enigmas escondidos no prédio utilizando seus poderes.
Provando que não é um canalha (completamente) sem coração, o captor da uma colher de chá aos participantes do E-Test e garante que vai realizar o maior desejo daqueles que sobreviverem aos desafios que os aguardam nos corredores vazios da escola.
E você? Vai encarar essa charada?

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